Ontem, ao final da tarde, por unanimidade dos votos dos seus doze jurados, o Tribunal de Nova York formalizou a condição de fora-da-lei de Donald Trump, condenando-o por fraude comercial.
Sem deixar margem para qualquer dúvida, Trump foi considerado culpado nas 34 acusações a ele formuladas, incluindo falsificação de registros e suborno à atriz pornô Stormy Daniels.
Naturalmente, a exemplo daquilo que ocorre com a maioria do pessoal da Direita (veja, por exemplo, o caso de Jair Bolsonaro, que aparenta não ligar para o montão de processos a que responde), Donald Trump parece estar pouco se lixando para aquilo que diz a lei do seu país.
Quem assistiu ao julgamento de ontem disse que, em gesto apropriado a quem tem pouco apreço pela Justiça, Donald Trump ouviu o anúncio da condenação pelo juiz Juan Merchan com um leve sorriso nos lábios.
Parece até que o grande líder mundial da extrema-direita tem plena certeza da impunidade. Vai ver, na sua cabeça (cabeça dele, de Trump), [ele] será reconduzido à presidência dos Estados Unidos e, uma vez na Casa Branca, poderá editar um ‘Perdão Presidencial’ a si próprio, anulando as condenações que lhe forem imputadas e, junto com isso, jogando a Lei do país na lata do lixo (redefinindo sua jurisdição a apenas uma parte da sociedade norte-americana).
Vale dizer que, nestes tempos marcados pela influência das redes embaladas por Fakenews, tudo é possível, incluindo a eleição de um fora-da-lei juramentado para o cargo mais poderoso do Planeta. O fato concreto é nada temos a ver com aquilo que passa nas terras do Tio Sam.
Não é problema dos brasileiros se os norte-americanos vão ou não dar votos a alguém que ostenta o galardão de ter sido o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser condenado por um tribunal.
Na realidade, até onde vai o conhecimento do mundo sobre os principais candidatos à presidência dos Estados Unidos, qualquer resultado será desastroso, pois, se de um lado, Trump é homem da extrema-direita, de outro [lado], Joe Biden é hemofago e adora estimular e alimentar guerras por todo o mundo.
O caso norte-americano coloca um argumento a mais nas formulações que defendem o aperfeiçoamento da Democracia, através da valorização dos modelos de ‘democracia direta’ em substituição aos modelos de democracia representativa’.
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