A cada dia que passa, ao tempo que, sob o governo de Benjamin Netanyahu, acumula mortes no seu prontuário de Estado-terrorista e de Estado-genocida, Israel está ficando mais isolado no concerto internacional das Nações.
Naturalmente, mantendo o apoio amplo, total e irrestrito dos Estados Unidos (que, conforme bem definiu o senador Robert Kennedy Junior (sobrinho do ex-presidente JFK, o considera um ‘gigantesco porta-aviões norte-americano no oriente médio), Israel está pouco se lixando para o resto do mundo, inclusive para a ONU e para o TPI.
Acontece que, horrorizado com a matança indiscriminada que as FDI promovem diariamente na Faixa de Gaza, o mundo está ligando para Israel. Nestes últimos dias, se somando aos 116 países que já reconhecem o Estado da Palestina, a Espanha, a Irlanda e a Noruega também anunciaram o reconhecimento formal [da soberania do Estado da Palestina].
De sua parte, se curvando ao clamor mundial, o governo Lula também manifestou repúdio à desumanidade de Israel e removeu definitiva e oficialmente o embaixador brasileiro em Tel Aviv, transferindo-o para Genebra, onde passará a representar o Brasil na Conferência do Desarmamento, da Organização das Nações Unidas (ONU).
E, assim, esgarçando ainda mais a sua já desmilinguida respeitabilidade, Israel tropeça nas próprias armadilhas diplomáticas criadas pelo governo de Benjamin Netanyahu e caminha célere para a o panteão dos Estados párias.
Coitado do povo israelense, que, como o Cordeiro que virou Hiena, de vítima do Holocausto promovido por Hitler, vai entrar para a história como capacho, conivente e parceiro litisconsorte do Holocausto promovido por Netanyahu contra o povo palestino.
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