O governo Bolsonaro é o governo da Morte. Poucos lembram, mas, já no primeiro mês de mandato, sem qualquer razão, Bolsonaro quis invadir e começar uma guerra contra a Venezuela e só não o fez por resistência das nossas Forças Armadas. Daquele tempo para cá (que, embora esteja a menos de quatro anos, parece estar a décadas, pois as coisas ruins parecem ser mais demoradas), Bolsonaro tratou de espalhar a morte (preferencialmente, acompanhada de sofrimento) por toda a parte. Devolveu o Brasil ao mapa da fome, aumentando a população pobre e miserável, dificultando seu acesso a um simples prato de feijão. Promoveu o maior Genocídio da história do País, atrapalhando o enfrentamento à pandemia de coronavírus e contribuindo (direta ou indiretamente) para a infecção e morte de quase 640 mil brasileiros. Noutra frente, decidido a projetar a sanha assassina para o futuro, Bolsonaro revelou-se grande Ecocida, estimulando o desmatamento, as queimadas, a contaminação desenfreada das lavouras por agro-venenos, o desrespeito às reservas naturais, o assassinato das populações originárias, impulsionando, enfim, o Armagedom da natureza no Brasil, provocando, não só o sofrimento e a morte, mas, também, colocando em risco a sobrevivência do Planeta. Àqueles que possam duvidar disso sugiro uma vista sobre o padrão dos vetos presidenciais atualmente em apreciação pelo Congresso Nacional. Jair Bolsonaro tem índole assassina e precisamos nos livrar dele antes que ele consiga matar a cada um de nós.
Autor: Alexandre Santos
Alexandre Santos é engenheiro e escritor. Preside a Associação Brasileira de Engenheiros Escritores, presidiu o Clube de Engenharia de Pernambuco e a União Brasileira de Escritores e faz a coordenação nacional da Câmara Brasileira de Desenvolvimento Cultural. Autor premiado com livros publicados no Brasil e no exterior, Alexandre é o editor geral do semanário cultural ‘A voz do escritor’ e diretor-geral do canal ‘Arte Agora’.