Alguém como Jair Bolsonaro não atravessa a vida incólume.
De fato, de má índole e caráter bestial, por onde quer que passa (passou e passará), Bolsonaro comete toda a sorte de bobagens (muitas das quais tipificadas nos vade-mécuns jurídicos como crimes ou contravenções), amealhando desafetos e inimigos de todos os calibres e estaturas.
Nem quando voltou à planície em 1º de janeiro de 2023, recolhido em auto-exílio na Flórida, Bolsonaro se aquietou e, de longe, inspirou a tentativa de golpe de estado no Oito de Janeiro.
Resultado: Jair Bolsonaro responde a muitos processos. Segundo levantamento feito pelo Partido Liberal (PL) – que, pelo contrato de trabalho firmado com o Capetão, pagará as despesas com advogados e processuais -, Bolsonaro já acumula quase 600 processos, envolvendo ações eleitorais (que cobram multa e a inelegibilidade), processos por injúria e difamação durante lives, Genocídio pela omissão na pandemia e descaso com a saúde indígena, e multas por não uso de máscara durante a pandemia e capacete durante motociatas.
Só no STF, Bolsonaro é alvo de quatro inquéritos que investigam crimes cometidos no exercício da presidência. Há até ações penais nas quais Bolsonaro figura como réu por incitação ao estupro e injúria.
Não são 6, nem 60. São 600 ações – um número que garante a Bolsonaro presença no patamar dos grandes meliantes da história do Brasil.
Das ações em andamento a mais adiantada é a que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em função da reunião feita por ele com embaixadores para fazer acusações sem provas contra o sistema eleitoral brasileiro.
O julgamento começará no dia 13 de junho e, até o dia 16 de junho, deverá condenar Jair Bolsonaro a inelegibilidade por oito anos.
Esta primeira condenação abrirá caminho para muitas outras.
Uma coisa é certa: cedo ou tarde, Bolsonaro estará vendo o sol nascer quadrado em alguma penitenciária.
Motivos não faltam.
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