Neste dia 02/01/2023, ao tempo que, depois de participar da festa de posse, brasileiros voltavam para casa plenos de esperança e animação (no avião que me trouxe de volta ao Recife, como se tivesse havido uma combinação prévia, bastou uma pessoa solfejar o Ole-ole-olá para a aeronave ser sacolejada por um sonoro Lulá-Lulá), em Brasília, Lula se preparava para o segundo dia de expediente (o trabalho do presidente começou minutos após a posse, quando deu posse aos ministros e assinou decretos para dar início à reconstrução do País dizimado pelo período pós-golpe de 2016, especialmente na gestão de Jair Bolsonaro).
Hoje, cumprindo a agenda que pretende recolocar o Brasil no circuito diplomático internacional, antes de viajar à Santos para os funerais do Rei Pelé, Lula vai ter encontros bilaterais com presidentes, chefes de Estado e de Governo e altos dignitários que participaram da sua pode, inclusive o Rei da Espanha Felipe VI, os presidentes Luis Arce, da Bolívia, Alberto Fernández, da Argentina, Guillermo Lasso, do Equador, Gabriel Boric, do Chile, Marcelo Rebelo de Souza, de Portugal, Gustavo Petro, da Colômbia, Xiomara Castro Sarmiento, de Honduras, João Manuel Gonçalves Lourenço, de Angola, os Vice-presidente Wang Qishan, da China, José Ramos-Horta, do Timor-Leste, Salvador Antonio Valdés Mesa, de Cuba, o primeiro-ministro da República do Mali, Choguel Kokalla Maiga, Presidente do Conselho de Ministros do Peru, Luis Alberto Otárola Penaranda e o Presidente da Assembleia Nacional da República Bolivariana da Venezuela Jorge Rodrigues.
A trabalheira vai ser grande como Lula bem explicou nos seus três discursos de ontem, cuja mensagem pode ser resumida com as palavras esperança e reconstrução.
Além da reunificação do Brasil, acabando com as divisões criadas por Bolsonaro, e fortalecimento da Democracia, Lula vai dedicar seu governo a erradicação da fome, criar uma nova legislação trabalhista, dar eficiência ao INSS de modo que não hajam mais filas, acabar com a política armamentista de Bolsonaro, acabar com o chamado Teto de Gastos, fortalecer o SUS, retomar a política de valorização permanente do salário-mínimo, implantar uma política ambiental de ‘desmatamento zero e economia sustentável’, implantar política de reparação aos povos indígenas e combate ao racismo, recompor os orçamentos da Educação, estimular o crescimento econômico e outras propostas essenciais ao desenvolvimento social. A tarefa que Lula se impôs é muito ambiciosa e dele exigirá muito trabalho, obstinação e capacidade de articulação.
Mas, ele sabe que não estará sozinho nesta peleja. Com ele estarão todos os brasileiros que querem um futuro melhor para seus filhos e netos.
Como diz a palavra-de-ordem ‘Lula de novo com a força do Povo’.