A imagem do dia foi proporcionada por um caminhão de mudanças ao lado do Palácio da Alvorada.
Embora existam as possibilidades de ele [o caminhão] estar levando coisas para a residência presidencial (e, não removendo dela) ou de ter sido contratado para dar a fuga ao blogueiro foragido Oswaldo Eustáquio (que, segundo o zum-zum-zum, teria se acoitado sob as saias da primeira-dama), tudo leva a crer que, finalmente, o ainda presidente Jair Bolsonaro se prepara para devolver o imóvel ao patrimônio da União. Começará, então, uma grande operação para arrumar o Palácio da Alvorada para receber o novo presidente.
Não me refiro ao pente-fino em busca de escutas e câmeras escondidas, nem à reconstrução da biblioteca destruída por Michele Bolsonaro para acolher um salão-de-beleza ou às pequenas reformas e restaurações eventualmente necessárias.
Me refiro ao descarrego das energias negativas ali plantadas, atraídas e desenvolvidas por Bolsonaro. Um amigo entendido nestas coisas diz que a situação é séria e jura que, além de cerimônias específicas conduzidas por pastores, pais-de-santo, rabinos, padres, mulás e sacerdotes de todas as crenças, os imóveis ocupados por Jair Bolsonaro precisam, ao som de sinos e tambores ritmados, ser lavados com criolina e ácido muriático, bafejados com Incenso oriental e nuvens de sálvia, [ser] salpicados com folhas de arruda, canela e sal grosso, [ser] besuntados com óleos essenciais, [ser] espargidos com água benta e [ser] submetidos à luz de cristais pretos de turmalina.
Nada disso, no entanto, garante o exorcismo dos demônios ali impregnados. De fato, o mal contido, cometido e associado a Bolsonaro é tão grande que a população brasileira ainda vai sentir a sua presença por muito tempo.