Há pouco mais de um ano, depois de uma série de advertências inócuas, a Rússia invadiu a Ucrânia, naquilo chamado por Vladimir Putin de ‘operação militar especial’.
Na época, o Kremlin deixou claro que não toleraria o ingresso da Ucrânia na OTAN, pois, se assim o fizesse, colocaria os norte-americanos nas suas fronteiras, a poucos quilômetros de Moscou. ‘Isto é desculpa esfarrapada’ disseram todos os chamados lideres ocidentais (uma patota que, sem pestanejar, segue a orientação da Casa Branca).
Por aqueles dias, em significativo indicador de que a avaliação russa estava correta, ao tempo que empanturrou Kiev de armas, os Estados Unidos proibiram Volodymyr Zelensky de firmar qualquer tratado de paz.
Hoje, em notável escalada na tensão que consolida o argumento levantado por Vladimir Putin, sob o comando do Pentágono, com a participação de forças militares dos 31 países-membros e da Suécia (que está em fase ingresso), a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) começou o chamado ‘Steadfast Defender 2024’ – um exercício bélico com a participação de 90 mil soldados, 50 navios de guerra, 80 aeronaves e 1,1 mil veículos de combate (o maior já realizado desde a Guerra Fria) cujo objetivo é claramente ameaçar a Rússia.
Se considerarmos que outro dia, em ação parecida, com a participação de forças do Japão e da Coreia do Sul, os Estados Unidos realizaram um grande exercício militar no Sul da Península da Coreia, com o intuito de provocar a China, podemos facilmente concluir que, talvez, para turbinar a economia baseada na industria bélica, o Tio Sam esteja ávido para arrumar confusão.
Vai gostar de sangue assim no inferno…
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