O jeito ’Boldozer descontrolado’ de Donald Trump tem contribuído para esclarecer e dar transparência a muitas coisas.
Agora, por exemplo, dizendo aquilo que a sociedade pensante já sabe há muito tempo, usando o linguajar de papel-de-embrulhar-prego que só ele tem, Donald Trump assumiu que são os Estados Unidos quem, de fato, mandam na Ucrânia (condição que, na prática, credencia as razões apresentadas pela Rússia para não aceitar o ingresso do país vizinho na OTAN).
Com efeito, por estes dias, veio à tona que, tão logo assumiu a Casa Branca, incomodado com o montão de bilhões de dólares enterrados na guerra do Leste Europeu (um dinheiro que sabe estar além da capacidade de ressarcimento da Ucrânia), Donald Trump criou um grupo de trabalho para negociar a paz no Leste Europeu com a Rússia.
E, sob o beneplácito da China, começaram as tratativas. Deixando clara a irrelevância daqueles que se julgam ‘parceiros de Washington’, nenhum representante da Ucrânia ou da OTAN faz parte das negociações em andamento – ou seja, quem está (e sempre esteve) em guerra contra a Rússia no Leste Europeu são os Estados Unidos, reservando à Ucrânia a condição de teatro de operações e à OTAN o papel de coadjuvante subalterno.
Não se sabe onde as negociações vão levar, mas, além da data esperada para a celebração da paz (20 de abril de 2025), tem-se apenas que Donald Trump tentou ‘acalmar’ seus parceiros, dizendo-lhe que, no momento julgado conveniente pelos Estados Unidos, serão devidamente informados sobre as conclusões.
Completamente desmoralizados, passada a vergonha inicial, tal qual o ‘peru de Alcindor’, os comandantes da OTAN e o títere Volodimir Zelenski respiraram fundo e voltaram à pompa de sempre.
De sua parte, Vladimir Putin ainda não disse uma única palavra sobre o caso.
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