Graças ao desejo de hegemonia dos Estados Unidos, o mundo está de volta a um regime de guerra fria com salpicos de sangue aqui e ali.
Pela propaganda norte-americana, Vladimir Putin alimenta sonhos expansionistas e, se não for contido, tentará conquistar terras na frente oeste até a península Ibérica, onde obrigará espanhóis e portugueses a falarem russo.
Pode parecer brincadeira, mas esta paranoia circula por toda Europa Ocidental (que, nos termos deste assunto, é bolha de desinformação como outra qualquer), levando a gente comum a morrer de medo de que lhes aconteça algo parecido com aquilo em andamento na Ucrânia.
Assim, ao preço da depreciação da qualidade de vida da sua população, os países da Europa Ocidental intensificaram preparativos para a guerra que os Estados Unidos lhes dizem para se preparar.
E, neste embalo, junto com a propaganda, a ressurreição da guerra fria reenergizou a corrida às armas, fazendo a festa da indústria bélica e dos mercadores da morte.
Segundo relatório comparativo divulgado pela OTAN, os europeus estão fazendo o ‘dever de casa’ muito bem – a soma dos PIB’s dos países da OTAN é 20 vezes maior do que o [PIB] da Rússia; enquanto a OTAN tem 3,2 milhões de militares, a Rússia só tem 1,2 milhões; Os números são impressionantes. Se comparada com a Rússia, a OTAN tem quatro vezes mais tanques, seis vezes mais veículos blindados, quatro vezes mais peças de artilharia, três vezes mais submarinos, quatro vezes e meia mais navios de guerra, dezesseis vezes mais porta-aviões, quatro vezes mais helicópteros de ataque, oito vezes mais aeronaves de transporte, três vezes mais aviões caças.
Quando li o relatório comparativo da OTAN, me perguntei: ‘se é assim, porque os europeus têm tanto medo dos russos?’
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br