Fim de festa. Derrota eleitoral pela frente. Mesmo assim, tal qual um cupim insandescido, o governo Bolsonaro continua a sanha destrutiva contra o patrimônio público, concentrando o foco nas empresas estratégicas para o crescimento econômico.
Parece que, tal como fez Temer com o chamado ‘Teto de gastos’, Bolsonaro quer impedir seus sucessores de trabalhar pelo Brasil.
Na 6ª feira passada, dia 03/06/2022, apesar de todos os alertas, inclusive sobre a subavaliação dos ativos e o inevitável aumento do preço da energia, começou a privatização da Eletrobrás, que, fazendo a alegria dos agiotas e jogadores estrangeiros, vai ser vendida por menos de 40% do seu valor real.
Como nas demais operações de dilapidação do patrimônio público, até que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito, ninguém saberá com exatidão sobre valores e modo de partilha das propinas pagas pelos beneficiários.
De qualquer forma, já se sabe que o governo Bolsonaro é o mais corrupto da história do País. Não é sem razão que, apesar de toda a propaganda jurando o contrário, as pesquisas mais recentes mostram a ‘desonestidade’ como uma das características apontadas pelo eleitor para não votar em Bolsonaro.
Por outro lado, nunca é demais avisar aos investidores incautos que, provavelmente, a Eletrobrás vai ser reestatizada pelo próximo governo e, assim, qualquer dinheiro usado para comprar suas ações neste momento pode ser um péssimo negócio.