A cada dia que passa, a partir dos depoimentos colhidos pela Polícia Federal, a sociedade brasileira fica mais escandalizada com o envolvimento de líderes militares na trama golpista que pretendeu desmoralizar o resultado das eleições presidenciais e eternizar o Capetão Jair Bolsonaro na presidência da república.
Não é que, acreditando ser dono das Forças Armadas brasileiras, Jair Bolsonaro quis o apoio dos generais, almirantes e brigadeiros na sua aventura golpista?
O mais absurdo de tudo isto é que, traindo seus compromissos com o Brasil, muitos generais – Braga Neto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Theophilo Gaspar e muitos outros da mesma laia (como o Almirante Almir Garnier) – se curvaram (de frente e de costas) à vontade de um capitão maluco e aceitaram assassinar a Democracia brasileira.
Mas, à despeito dos calhordas de todos os tipos, a Democracia resistiu e sobreviveu aos mais diferentes ataques.
Hoje – estando claro que, se a banda podre das Forças Armadas fosse majoritária, o Brasil estaria sob o comando da milícia criminosa liderada por Jair Bolsonaro -, o Povo Brasileiro pode respirar aliviado e desfrutar ares respiráveis e pouco afetados pelo bafejar fétido da canalha.
A presença de generais legalistas, como Tomás Miguel Ribeiro Paiva, no comando das Forças Armadas indicam o seu alinhamento [alinhamento das FFAA] com a função de Estado que devem ter e, não com interesses conjunturais deste ou daquele líder político.
O País precisa confiar nas suas Forças Armadas, mas, para isto, precisa ter a certeza de que elas não estão a serviço de interesses pessoais.
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