Estamos às vésperas de um grande teste de honestidade.
Amanhã, Conselho de Segurança votará a proposta feita pela Argélia para admissão da Palestina à ONU.
O projeto de resolução pede que a Assembleia geral vote e aprove a admissão do ‘Estado da Palestina como membro formal da ONU, deixando a condição de Observador, já desfrutada desde 2012.
Dar a Palestina o status de ‘Estado-membro de pleno direito das Nações Unidas’, condição considerada passo fundamental para a conquista da paz no Oriente Médio, não é fácil, pois, além da aprovação do Conselho de Segurança (onde alguns países, como os Estados Unidos, têm poder de veto), mas, também, precisa do voto favorável de 2/3 dos membros da Assembleia Geral (vale dizer que, dos 193 Estados-membros da ONU, 137 reconhecem o Estado da Palestina).
Há a possibilidade de esta discussão coincidir com debate sobre o genocídio em curso na Faixa de Gaza e contar com a participação de diplomatas de países árabes (que, diga-se de passagem, já manifestaram apoio ao projeto.
A presença da Palestina na ONU daria grande impulso ao processo de paz, mas, por aquilo que o mundo vê no dia-dia, a paz não interessa aos Estados Unidos e seus aliados (incluindo Israel).
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