Aqueles que, de alguma forma, conhecem ou já ouviram falar sobre os fundamentos básicos das regras das artes marciais (as quais, em certo sentido, do ponto de vista ético, valem para todas as contendas e deveriam valer inclusive para as guerras) sabem do respeito atribuído a teses como ‘paridade de armas’ e ‘categorização dos lutadores’.
Não é à toa, portanto, que, nos duelos de morte, aos contendores eram entregues armas semelhantes e de igual calibre.
No boxe, onde homens não lutam contra mulheres ou crianças, as contendas envolvem lutadores separados em categorias – Pena, Leve, Mosca ligeiro, Mosca, Galo, Ligeiro, Meio-médio-ligeiro e Peso pesado – baseadas no peso corporal. Seria impossível uma luta entre Mike Tisson e Éder Jofre ou Todo-Duro.
Mas, como dizem os truculentos, refletindo princípios que norteiam os senhores da morte e os generais dos exércitos mais poderosos, especialmente quando desejam a terra arrasada, a limpeza étnica e/ou o genocídio, ‘na guerra vale tudo’. Esta condição pode ser vista claramente nos ataques feitos pelas Forças de Defesa de Israel à população palestina na Faixa de Gaza.
Neste caso, a infinita superioridade do poderio militar das tropas de Benjamim Netanyahu aponta que está em curso uma guerra unilateral, pois, do ponto de vista concreto, não há resistência significativa ao avanço e agressões das Forças de Defesa de Israel.
Àqueles que, repetindo o discurso esfarrapado da grande mídia, afirmam haver uma guerra Israel x Hamas (e não contra a Palestina) se pergunta: por que, nesta guerra, não morrem soldados israelenses e o número de baixas no Hamas é ínfimo?
Não há o que se discutir: esta guerra é unilateral e não é contra o Hamas e, sim contra o povo palestino.
Uma observação mais apurada, que considere a presença de cerca de 40% de adolescentes, crianças e bebês de colo entre as vítimas, indica que, além de unilateral e genocida, a guerra de Israel também é pedófila.
Em resumo, a campanha que as tropas de Benjamim Netanyahu é uma guerra unilateral, pedófila e genocida.
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