A grande notícia do dia nos dá conta que, após quase 40 mil mortes desnecessárias – num genocídio que, indistintamente, vem assassinando velhos, mulheres, grávidas, adolescentes, crianças, bebês de colo na Faixa de Gaza -, finalmente, o procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI) Karim Khan se pronunciou sobre por os crimes de guerra e contra a humanidade cometidos na Faixa de Gaza. Como esperado, o procurador-chefe penalizou Israel e pediu a prisão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do ministro da Defesa israelense Yoav Gallant, dois cruéis genocidas de quatro costados.
Naturalmente, por não conseguir resistir às pressões da diplomacia norte-americana, o procurador-chefe propôs punições semelhantes aos palestinos Yahya Sinwar, Mohammad Deif e Ismail Haniyeh, e [contra] líderes do Hamas.
Evidentemente, até a expedição formal dos mandatos internacionais de prisão, ainda vai correr muita água, pois, assim como foi difícil arrancar uma decisão do procurador-chefe, também não será fácil convencer os juízes a se pronunciarem sobre o assunto.
De qualquer forma, independentemente da demora e da decisão final do TPI, ao mundo, na testa de Benjamin Netanyahu foi aplicado o carimbo de ‘genocida criminoso’, que, de fato, ele é.
Por méritos próprios, Bibi conquistou um lugar de destaque ao lado dos maiores e mais cruéis genocidas da história.
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