Alguns dos primeiros momentos após o encerramento da apuração do segundo turno das eleições presidenciais foram dedicados por Lula para conversar com líderes mundiais que telefonaram para cumprimentá-lo pela vitória.
Lula não recebeu ligação de Bolsonaro, mas, em compensação, conversou com Joe Biden, Emmanuel Macron, Alberto Fernandez, Marcelo Rebelo e muitos outros (a lista é enorme), deixando a mensagem de que ‘o Brasil está pronto para voltar ao circuito mundial das relações diplomáticas’.
Todos ficaram em festa, pois a política de fechar-se-em-si-mesmo praticada por Jair Bolsonaro não interessa a ninguém.
Para ter-se ideia da diferença entre os dois [Lula e Bolsonaro], vale lembrar que a primeira iniciativa da política externa de Jair Bolsonaro, ainda no primeiro mês de administração, foi anunciar a intenção de declarar guerra à Venezuela e só não o fez porque foi demovido da vontade pelos generais brasileiros, que o alertaram sobre o melhor preparo das tropas de Nicolas Maduro.
Observe que Bolsonaro queria iniciar uma guerra (que, obviamente, cobraria muitas vidas inocentes de ambos os lados) sem qualquer motivo e dela desistiu por não estar bem armado (ou seja: se estivesse bem armado faria a guerra mesmo sem motivo, apenas pelo gosto de sangue).
O estilo rançoso e a irresponsabilidade diplomática de Bolsonaro afastaram o Brasil de antigos parceiros, prejudicando o intercâmbio internacional em todos os aspectos.
Agora, no entanto, com o retorno de Lula à liderança máxima, o Brasil vai restaurar as pontes destruídas por Bolsonaro, recolocando o país no círculo das relações diplomáticas internacionais.
O Brasil pede desculpas ao mundo pelas impropriedades cometidas pelo governo que sai sem deixar saudades e manifesta o desejo de retomar a política externa baseada no sorriso, na altivez, na solidariedade entre os Povos, na auto-determinação dos países e no desejo de construir um mundo melhor para todos.