Nestes últimos meses, em função da ânsia de permanecer no cargo (e só por isso), parecendo esquecer o repúdio ao ‘coitadismo’ falado na campanha de 2018 e o ‘cada-um-por-si’ implícito no liberalismo levado adiante por Paulo Guedes, o ainda presidente Jair Bolsonaro patrocinou PECs eleitorais, que, entre outras ‘bondades’, turbinou o valor do chamado ‘auxílio Brasil’.
Com algum dinheiro no bolso, as pessoas correram à feira para comprar comida, [correram] à porta dos agiotas para liquidar dividas, [correram] ao comércio para fazer compras, enfim, como ensina Lula, [as pessoas] botaram a roda da economia para girar. E, assim, com o fito de comprar a consciência dos pobres e obter seus votos, mesmo de forma atabalhoada, Jair Bolsonaro terminou por recolocá-los no mercado.
Embora não tenha produzido [graças à Deus] os resultados eleitorais desejados, o efeito foi imediato na economia e, já em outubro de 2022, o IBGE apontou redução da taxa de Desemprego para 8,3%, o menor nível desde 2015.
Vale observar que, conforme mostram os números da macroeconomia, desmoralizando o discurso dos monetaristas, a injeção de dinheiro no mercado de forma pulverizada, através do consumo dos mais pobres, não causou efeito inflacionário, deixando a lição de que dinheiro no bolso dos pobres reduz a fome, dinamiza à economia, combate o desemprego, desperta a alegria e estimula a paz.
Que o governo Lula possa ampliar o bolsa família e, se possível, adotar a renda mínima universal no Brasil.