O governo Lula é marcado por grande preocupação social e, mesmo enfrentando a fúria egoista das elites e xurebas, vem levando adiante políticas públicas de grande importância no enfrentamento da fome e da miséria, como, por exemplo, o Bolsa Família – um programa que, ao custo de R$ 13,64 bilhões, atende 20,46 milhões de famílias necessitadas.
Embora este dinheiro faça girar a Economia (como atende necessidades básicas dos beneficiados, é destinado ao consumo, dinamizando o comércio, o qual repõe os estoques com encomendas à indústria), por pura maldade ou preconceito, no entanto, o Bolsa Família e demais programas de índole humanista são ferrenhamente combatidos pela banda conservadora, reacionária e não-pensante da sociedade.
A chamada FariaLima, por exemplo, enquadra os recursos aplicados pelo governo no resgate da imensa dívida social contraída ao longo dos tempos junto à população na rubrica ‘Populismo politico’, devendo [segundo ela, a FariaLima] aparecer com prioridade nos programas dos ‘cortes necessários ao equilíbrio orçamentário’.
Esta posição de índole injusta e perversa ganha inconsistência política e econômica se confrontada com as despesas realizadas pelo governo com itens de interesse das elites.
Em 2022, último ano do mandato de Jair Bolsonaro, por exemplo, sem que a FariaLima dissesse um pio, além de torrar R$ 581,49 bilhões à título de ‘subsídio’ (subsídios financeiros e creditícios no valor de R$ 120,43 bilhões e subsídios tributários no valor de R$ 461,05 bilhões), a União pagou a ‘bagatela’ de R$ 1,879 trilhão (um valor que corresponde a 46,3% do orçamento federal) à título de pagamento do serviço da dívida (não é abatimento da divida, é apenas o pagamento de juros e amortizações).
Os números são estonteantes e fogem a qualquer padrão de comparação com os ‘gastos sociais’.
De qualquer forma, como, sabendo de disso tudo e, ainda, que a cada aumento de 1% na taxa Selic corresponde um aumento de R$ 50 bilhões na divida pública, alguém de sã consciência ou isento de maldade pode ser contra as migalhas destinadas pelo governo para matar a fome ou reduzir o sofrimento de quem tem muito pouco para enfrentar a vida?
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