A cada dia explode novo escândalo envolvendo o governo Bolsonaro, confirmando que, como denunciado pelo programa ‘A semana em revista’ há tempos, é ‘o mais corrupto da história do País’.
Semana passada, graças à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, veio à tona que, em outubro de 2021, no retorno de sua viagem à Arábia, Jair Bolsonaro tentou contrabandear as valiosas joias recebidas dos sauditas à guisa de propina em troca de redução no preço da refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia.
Os valiosos mimos dados à comitiva – só a primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu joias de diamantes avaliadas em 3 milhões de euros (equivalentes a R$ 16,5 milhões) – pagaram a simpatia dos ministérios da economia e das minas e energia e constituíram um grande negócio para os árabes.
Vale lembrar que, em novembro (um mês depois da viagem de Bolsonaro), embora avaliada por US$ 3 bilhões, a Petrobrás vendeu a refinaria por US$ 1,6 bilhões ao Grupo Mubadala – fundo financeiro de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
Embora cabeludo, este negócio é apenas uma pequena amostra da corrupção que guiava o comportamento do governo Bolsonaro e orientava os pesos e medidas usados no programa de privatizações levado adiante por Paulo Guedes e sua turma.