Pouco a pouco, as coisas estão voltando ao normal, reconduzindo o País à trilha do crescimento econômico e do desenvolvimento social, da qual foi retirado pelo golpe de 2016.
Ontem, em encontro na cidade de Santo Amaro, na Bahia, o presidente Lula assinou medida provisória recriando o programa ‘Minha Casa Minha Vida’, com objetivo de dar uma moradia decente para os brasileiros e, de forma subjacente, estimular às indústrias que integram a cadeia da construção civil.
A medida provisória teria sido desnecessária se, no embalo da sanha liberal advinda do golpe, Jair Bolsonaro não tivesse acabado com o programa (criado por Lula em 2009 para atender pobres e miseráveis), substituindo-o pelo programa ‘Casa Verde e Amarela’, cuja clientela excluía a população de baixa renda.
Em gesto de grande simbolismo, na recriação do ‘Minha casa, Minha vida’, Lula fez a entrega de 684 imóveis, cuja construção fora interrompida pelo governo Temer, em 2016. Na sequência do ato em Santo Amaro, o governo federal entregou 2.745 casas em 9 cidades em 6 Estados (Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Paraná).
Vale dizer que, além da aquisição de moradias em áreas urbanas, o novo ‘Minha casa, Minha vida’ – que se destina à famílias com renda bruta mensal de até R$ 8.000, incluindo aquela em ‘situação de rua’ – também prevê a chamada locação social.
Há muito o que comemorar, pois, além de significativa contribuição à superação do déficit habitacional, o programa, que prevê a entrega de 2 milhões de imóveis até 2026, vai impulsionar a roda da economia com a mobilização de empresas e geração de empregos, reduzindo o desemprego e elevando a renda por todo o País.