De modo geral, as pessoas estão habituadas aos chamados ‘políticos bissextos’, àqueles que, independentemente do resultado, desaparecem após as eleições e só voltam a dar o ar da graça no pleito seguinte.
As pessoas estão habituadas às mentiras, às promessas vãs e a toda a sorte de embustes e de estelionatos eleitorais.
São tantas as decepções que, em alguns ambientes, ‘político’ passou a ser sinônimo de ‘espertalhão’ e ‘palavra de político’ não merece qualquer crédito.
Lembro com ar-de-riso de que, na campanha presidencial de 2022, uma das promessas constantes do programa eleitoral de Jair Bolsonaro era (pasme, pode rir, se quiser) ‘cumprir as promessas feitas em 2018’.
Sei que o brasileiro vive numa espécie de ‘país da piada pronta’, mas, estranhamente, quando um político mantém o discurso feito na campanha eleitoral e procura cumprir aquilo que prometeu passa a ser acusado (acusado, isto mesmo, acusado) pela oposição e até pela imprensa de ‘não ter descido do palanque’.
Este é o caso de Lula, cuja agenda permanece intensa e marcada por compromissos vinculados às promessas de campanha.
Que Lula permaneça assim e seja imitado por todos os mandatários!
Se todos os políticos permanecessem no palanque a escolha dos eleitores seria facilitada.