Tenho dito com alguma insistência que ‘o governo Bolsonaro é o mais corrupto da história do Brasil’ e, quando digo isso, não me refiro aos casos escondidos sob a chancela de ‘cem anos de sigilo, aos casos abafados ainda no âmbito das investigações, aos 51 imóveis comprados com dinheiro vivo de origem desconhecida, às rachadinhas, às barras de ouro no ministério da educação, aos R$ 89 mil na conta da primeira-dama Michele, a promiscuidade da família Bolsonaro com as milícias cariocas ou, mesmo, ao rumoroso caso de ‘US$ 1 por vacina’ no ministério da saúde.
Me refiro ao criminoso programa de desestatização – originalmente levado adiante por Salim Mattar sob os beneplácitos de Paulo Guedes e do Capetão Jair Bolsonaro -, uma ambiência na qual, ao invés de milhões, os trambiques alcançam a casa dos bilhões de reais.
Apenas para se ter ideia do tamanho dos golpes embutidos no desmonte do patrimônio público nacional pelo governo Bolsonaro, veja o caso da privatização da carteira de contas-a-receber do Banco do Brasil, orçada em R$ 2,8 bilhões, que foi adquirida por apenas R$ 760 milhões por banco ligado ao ministro Paulo Guedes.
Ali, a roubalheira é grande.
Para completar, o patrimônio público nacional vem sendo dizimado sem deixar qualquer lucro para o Povo brasileiro.
Observe que, em nada, a dinheirama advinda da privatização melhorou concretamente qualquer setor da vida nacional.
Para fechar as contas, o governo continua a contingenciar verbas e a fazer cortes no orçamento. Para onde terá ido o dinheiro da desestatização?
Não há dúvida de que o governo Bolsonaro é o mais corrupto da história do Pais.