O apoio a tudo o que não presta, incluindo [o apoio] a personalidades de prática maligna e perniciosa, parece ser um modus vivendi e técnica publicitária consagrada no âmbito da extrema-direita.
Muito popular entre os ignóbeis adeptos das diversas formas de Liberalismo, este comportamento é facilmente acolhido pela massa marcada pelos distúrbios e ausência de caráter (tão comuns entre aqueles que se orientam pelo egoísmo e pela disputa permanente).
Em contraponto, pelas mesmas razões, os fãs do mal e da maldade, ojerizam o bem e a bondade.
Agora, em eloquente exemplo desta situação, ávidos para linchar o Santo Júlio Lancellotti – padre católico que atua no submundo e nas sarjetas de São Paulo em socorro aos miseráveis produzidos pelo modelo capitalista -, os bolsonaristas da câmara municipal de São Paulo querem instalar uma tal CPI das ONGs’ para crucificar as organizações de apoio aos moradores de rua, especialmente na Cracolândia.
Pode parecer inacreditável, mas, das 28 assinaturas necessárias, o vereador que propôs a aberração já conseguiu o apoio de 24 ímpios.
Ainda é cedo para saber o que vai acontecer quando do retorno do recesso parlamentar.
Será que, como parece querer a bancada evangélica, o Mal vai vencer?
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