Vejam como são as coisas: as mesmas vozes que permaneceram caladas (e, mesmo, aplaudiram) os ataques de Lawfare que destituíram Dilma Rousseff em 2016 e impediram Lula de disputar o pleito presidencial de 2018, golpeando a Democracia brasileira, e nada dizem (e, mesmo, tentam arrumar justificativas) para o fato de o presidente dos Estados Unidos nem sempre ser o candidato mais votado, [essas mesmas vozes] costumam esbravejar para denunciar aquilo que chamam de ‘regime autoritário’ em vigor na Rússia e na Venezuela, sem reconhecer o ‘caráter relativo da Democracia’ conforme explicou o presidente Lula.
De sua parte, pouco se lixando para o discurso crítico da sua dinâmica política interna, neste domingo (15/03/2024) a Rússia realiza eleições presidenciais, devendo reconduzir Vladimir Putin para novo mandato. Sem atinar que, por exemplo, Donald Trump tenta novo mandato à frente da Casa Branca, a crítica anti-Rússia esperneia contra o fato de Vladimir Putin pleitear um quinto mandato presidencial.
De sua parte, na Venezuela, em votação agendada para o dia 28 de julho, o presidente Nicolás Maduro concorrerá a uma segunda reeleição contra eventual candidato da oposição que se inscreva no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) até o dia 25 de março.
Muito provavelmente Vladimir Putin e Nicolas Maduro serão reconduzidos ao posto máximo dos seus países e isto não torna a Democracia praticada na Rússia e na Venezuela pior (nem melhor) do que aquela praticada nos Estados Unidos.
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