Poucas horas antes de eu escrever a crônica ‘A direita-burra é a mesma de sempre’, talvez atormentada com o choque de Humanismo dado pelos discursos de posse dos ministros do governo Lula, um pequeno grupo da extrema-direita protagonizou episódio que confirma a pertinência do título [da crônica].
De fato, na noite do dia 02/01/2023, sem controlar o impulso que anima os grosseiros e truculentos da extrema-direita, ao ver o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso no Aeroporto Internacional de Miami, um grupo que também retornava ao Brasil o molestou com vaias e xingamentos grosseiros.
Como não havia qualquer razão concreta para a agressão, depreende-se que a atitude dos moleques decorreu da chamada ‘vontade sem causa’ – a agressão pela simples vontade de agredir. Um comportamento típico da direita-burra.
No dia seguinte, elegante como sempre, o ministro Barroso atribuiu o comportamento da direita-burra a uma ‘Mistura de ódio, ignorância, espírito antidemocrático e falta de educação’.
O ministro tem razão.
A direita-burra é a mesma de sempre.