Da mesma forma como aconteceu com Juan Guaidó, o comportamento lesa-pátria levado adiante pelos oposicionistas venezuelanos María Corina Machado e Edmundo González tende a fazer a história condená-los por entreguismo e subversão colaboracionista.
Aliás, assim como acontecia com Juan Guaidó, todos os passos de María Corina Machado e de Edmundo González são previamente definidos pela Casa Branca, que os tem como agentes e carimbadores.
Agora – depois que, em nota oficial, desconsiderando o processo eleitoral venezuelano, Washington o ‘declarou’ vencedor do pleito -, Edmundo González se auto-proclamou ‘presidente da Venezuela’.
Uma palhaçada sem tamanho, só comparável com aquela protagonizada por Juan Guaidó, cujo ‘governo’ só foi ‘reconhecido’ por governos igualmente fajutos (como o de Jair Bolsonaro).
Como as atitudes produzem reações e consequências – ao tempo que Washington prepara alguma confusão que lhe permita assumir o controle do mar de petróleo existente na bacia do Orenoco e [que] as potências aliadas da Venezuela (China, Rússia, Irã, etc.) estudam formas de conter o Tio Sam -, o palácio de Miraflores toma providências para garantir a Democracia, a lei e a ordem no país, entre as quais a abertura de investigação criminal contra Maria Corina Machado e Edmundo González.
Não há alternativa.
Enquanto os Estados Unidos contarem com a cumplicidade de colaboracionistas entreguistas, como Juan Guaidó, Maria Corina Machado e Edmundo González, pouco importando o nível de aperfeiçoamento do seu processo democrático, a Venezuela viverá dias de instabilidade política.
Assim, se quiser vida normal, o governo da Venezuela precisa aplicar todo o rigor possível no trato com entreguistas e colaboracionistas.
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br