Entre as frases mais conhecidas de Karl Marx está ‘A religião é o ópio do povo’ – uma assertiva que ainda lhe rende o ódio mortal de muitos religiosos, especialmente daqueles que, de fato, têm a religião como ópio.
A pertinência da frase fica mais clara quando se observa o estado de alienação dos fiéis evangélicos vinculados a denominações controladas com mão de ferro por vendilhões da fé.
Com efeito, contrastando com os sábios (e são muitos) que frequentam as igrejas, há um número incalculável de cordeiros incapazes de raciocinar qualquer coisa fora da programação que, em nome de Deus, lhes é inculcada e que, naturalmente, têm o humor dependente dos estímulos que lhes são determinados pelo pastor orientador.
Na verdade, nestas igrejas e no seu entorno formam-se bolhas sociais que convivem, mas interagem pouco com o restante da sociedade, oferecendo palco para manipulações só possíveis quando aplicadas em pessoas completamente desprovidas de opinião própria.
Assim, nestes casos, fazendo uso indevido do nome de Deus, a religião cumpre um papel tão alienante como o ópio, dando razão à frase de karl Marx.
Seguramente, o mundo seria diferente se as pessoas soubessem que Deus está em todas os lugares – condição que, naturalmente, as dispensa de irem às igrejas para estarem com Ele – e, mais ainda, [se as pessoas soubessem] que podem falar com Ele sem a necessidade de intermediários, dispensando-as, portanto, dos serviços que os pastores dizem cumprir.
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