Ao longo dos últimos anos – especificamente, desde 2013, quando, junto com outras forças, a direita levantou-se para apear o humanismo do poder no Brasil -, os militantes conversadores já foram referidos por diversas formas.
Foram ‘coxinhas’ – em referência ao miolo mole e casca dura. Depois, já na fase bolsonarista, inicialmente foram ‘Gado’ – porque, sem pensar, seguem o aboio do vaqueiro -, depois foram ‘Bolsomínions’ – numa alusão aos mínions, personagens do cinema cujo ídolo é um vilão.
Naturalmente, de cometer tantas impropriedades, sem deixar de ser coxinha, gado, bolsomínion, os bolsonaristas ganharam muitas outras alcunhas. Neste fim de semana, por iniciativa do ministro Luiz Roberto Barroso – que, em Nova York, rechaçou a investida de um bolsomínion insatisfeito com a derrota de Bolsonaro para Lula com um simples “Vocês perderam, Mané. Não amola” -, os coxinhas-gado-bolsomínion passaram, também, a serem referidos como ‘Mané’ – substantivo advindo do português informal, definido pelos dicionários como ‘sujeito tolo, menos inteligente ou com pouca capacidade intelectual”.
Bem feito. Além de tudo o que é chamado, segundo a compreensão do ministro Barroso, os bolsominions ainda são ‘manés’.
Quem manda ser mané?