Apesar da tristeza de Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança – que, com a morte de Dom Luiz de Orleans e Bragança, assumiu seus direitos dinásticos e se diz ‘príncipe Imperial do Brasil’ – e do deputado bolsonarista Luiz Philippe de Orleans e Bragança – bisneto do ‘príncipe’ Luís de Orléans e Bragança (1880-1920) e trineto da princesa Isabel (1846-1921) – hoje, com feriado nacional, o Brasil comemora o 133º aniversário da proclamação da república – uma conquista alcançada pela derrubada da monarquia através do golpe de estado aplicado pelo ministro-marechal Deodoro da Fonseca no Imperador D. Pedro II.
Desde então, ao invés da monarquia constitucional parlamentarista, o Brasil vem sendo governado segundo a fórmula republicana presidencialista.
Pouca gente sabe, mas, antes da proclamação de Deodoro na Praça da República, no Rio de Janeiro, ainda em 1817, em pleno regime colonial, a chamada Revolução Pernambucana libertou o Brasil de Portugal e, durante 75 dias, um governo republicano provisório liderado por Cruz Cabugá funcionou no Recife.
Além desta ‘primeira república’, em 1824, ainda nos primeiros anos o Império, mais uma vez os pernambucanos se rebelaram contra a monarquia e deflagraram a Confederação do Equador, durante a qual, em reação ao caráter absolutista e concentrador de D. Pedro I, tentou implantar a república no Brasil.
De alguma forma, as insurreições republicanas geradas a partir do Recife contra a monarquia são decorrência da mesma rebeldia que leva o Povo Nordestino a se insurgir contra as injustiças e, nas eleições, funcionar como fiel da balança para derrotar o atraso, o descaso, a arrogância, a humilhação e a opressão.
Viva a República!!!