Não sou religioso, mas, das lições recebidas no catecismo ensinado no antigo Colégio Marista, na Avenida Conde da Boa Vista, no centro do Recife, lembro que uma pessoa pode pecar por pensamentos, palavras e obras.
Segundo alguns sábios, estas são as dimensões apreciadas no julgamento que define o destino final das almas – pensamentos, palavras e obras.
Aos puros, aqueles cujos pecados cometidos naquelas dimensões sejam ‘perdoáveis’, está reservado o Reino dos Céus, um lugar pleno de beleza e de prazer.
Àqueles cujos pecados cometidos naquelas dimensões possam ser redimidos mediantes um tratamento de arrependimento e purificação, está reservada uma temporada no Purgatório (tanto mais curta ou mais longa, conforme a gravidade dos pecados cometidos em vida).
Aos outros, no entanto, os grandes pecadores, aqueles que, sejam por pensamentos, palavras ou obras, vivem de fazer o mal, claro, estão reservados lugares nas chamas eternas dos infernos, em locais tanto mais quentes e mais horripilantes quanto maiores e mais graves tiverem sido os pecados cometidos em vida.
Não acredito muito nestas coisas, mas, se isso for verdade, Jair Bolsonaro vai para o Céu?
Na realidade – tendo em vista a inconsistência dos critérios de julgamento e a sempre presente possibilidade de arrependimento -, independentemente das crenças alimentadas pelas pessoas, é impossível antecipar o paradeiro final de Bolsonaro.
De qualquer forma – considerando a forma como Bolsonaro pensa, fala e se comporta-, podemos dar como líquido e certo que, antes da passagem que o levará ao julgamento final, [Bolsonaro] passará uma temporada na Papuda.