Alguns (especialmente os leitores animados pelo conservadorismo) consideram as minhas observações sobre a banda Direita da sociedade muito ácidas.
Eventualmente, em homenagem aos amigos conservadores, tento abrandar meu modo de ver e, até mesmo, desviar meu olhar da obra e do pensamento levado adiante pela Direita.
Tento, mas não consigo. De fato, diante daquilo que [a Direita] faz, confesso minha incapacidade de fingir não ver tanto egoísmo, tanta má-fé, tanta malvadeza, tanta desonestidade intelectual.
Imagine que, agora – depois de passar todo o período da pandemia de coronavírus negando a pertinência da ciência e impondo todo tipo de obstáculo ao programa de vacinação e de comemorar as recentes decisões dos governadores negacionistas Tarcísio de Freitas e Romeu Zema de dispensar a exigência de vacinação da criançada que frequenta o ensino público estadual de São Paulo e Minas Gerais, respectivamente -, os bolsonaristas estão acusando o governo federal de agir com inércia para conter os surtos de dengue que, como sempre ocorre nesta época do ano, estão surgindo em alguns Estados.
Como explicar este comportamento esquizofrênico senão pela má-fé e pela desonestidade intelectual da Direita.
Meus amigos da Direita (tenho muitos bons amigos politicamente alinhados com a Direita) me perdoem, mas, basta observar como a Direita age, para constatar que, talvez por não saber como fazer diferente ou, mesmo, por gostar da fazer da forma como faz, ela [a Direita] finca o seu pensamento e a sua ação no Egoísmo, na mentira, na desonestidade intelectual, na má-fé, na hipocrisia, na maldade e na irresponsabilidade social.
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