Neste início de administração – como Bolsonaro dedicou-se, não só ao ‘nada-fazer’, mas, também, a destruir aquilo feito pelos governos da esquerda, entregando o Brasil ao Deus-dará -, o presidente Lula tem muitas tarefas pela frente.
São tantas as pendências que torna difícil o estabelecimento de prioridades.
São muitas ‘prioridades’, entre as quais a restauração da cidadania de todos os brasileiros.
Com efeito, com o avanço da miséria nos tempos governados pelo Liberalismo após o golpe de 2016, cresceu o número de pessoas excluídas – pessoas sem renda para frequentar o mercado, sem endereço onde morar ou receber correspondências, sem documentos para provar a identidade, enfim sem cidadania.
Como se fossem invisíveis ou tivessem existência virtual, embora sejam de carne e osso e, como as demais [pessoas], tenham sensibilidade e sentimentos, [como estão] apartadas da cidadania, estas pessoas não são percebidas pelo censo e pela maioria das políticas públicas.
Esta situação não pode continuar assim.
Para estender o bem-estar a todos os brasileiros é necessário que o governo conheça toda a população.
Todos os brasileiros devem ser vistos e, também, ouvidos. Caso contrário, estaremos numa Democracia caolha e, portanto, imperfeita.