Decididos a reincorporar o Brasil na sua área de influência, os EUA atuaram em diversas frentes, inclusive no campo jurídico, no qual usaram caminhos que só eles sabem para criar a Operação LavaJato no âmbito da Procuradoria Geral da República e da 13ª Vara Criminal de Curitiba. Ganharam destaque, então, personalidades quase desconhecidas, como o juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol. A encomenda era ampla e, além de pavimentar a estrada para o golpe de 2016, incluía itens como a inelegibilidade de Lula e o desmonte da Petrobrás.
A LavaJato caprichou e cumpriu a parte que lhe coube no negócio. Como resultado subjacente da ação na Petrobras, restou uma ‘nova’ companhia (desconectada de qualquer responsabilidade com o crescimento econômico nacional, esquartejada por um programa entreguista e lesa-pátria de desestatização e submissa ao interesse dos sócios minoritários), o desmonte da engenharia pesada brasileira (com a destruição das maiores empresas nacionais), a quebradeira geral das mais de cinco mil prestadoras de serviços no setor de petróleo e gás e o desemprego que atingiu mais de 100 mil profissionais da Engenharia.
Pois bem. Como resultado deste processo, vieram os governos de Michel Temer e, na sequência, de Jair Bolsonaro, abrigando as deformas trabalhista e previdenciária, o estabelecimento do Teto de gastos, a privatização e desnacionalização de largos segmentos da economia brasileira, a concentração da renda e, claro, o recrudescimento das crises econômica e social. Inicialmente impactados na primeira onda de malefícios, ainda nos primórdios da LavaJato, os engenheiros se viram no ralo da crise, perdendo empregos, salários, negócios e renda, num processo que só fez piorar ao longo do governo Bolsonaro.
Mas, como não há mal que sempre dure, em reação que se observa por toda a Nação, em todos os cantos e recantos do País, a sociedade brasileira passou a organizar a campanha que visa a retomada do processo interrompido em 2016 com a eleição de Lula (que, depois de muita luta, retomou seus direitos políticos). Da sua parte, os engenheiros também começaram a se mobilizar e, traduzindo o descontentamento e a vontade da categoria, numa etapa inicial de organização, por todo o País, estão espocando grupos de WhatsApp que refletem a sua disposição.
Em Pernambuco, criado às 11h49 do dia 02/05, em menos de 20 horas de funcionamento, o grupo ENGENHEIROS (AS) COM LULA já inscreveu 140 profissionais da engenharia, dando um claro indicador de que a Engenharia e os engenheiros brasileiros desejam contribuir para salvação do País e retomada do processo de crescimento econômico e de desenvolvimento social.
FORA BOLSONARO!!!
VOLTA LULA!!!