Tenho muito respeito pelas religiões, por todas elas, mas, confesso costumo olhar sacerdotes com muito cuidado.
Sei que, entre os pastores, existem muitas almas boas e honestas, mas, não sei porquê, sempre que vejo um deles [um pastor] sou alertado por uma espécie de sexto-sentido: ‘Cuidado! Esse cara quer te enganar’.
Não deveria ser assim.
Mas, de tanto ouvir sobre espertalhices feitas em nome de Deus, especialmente sobre pobres inocentes, desenvolvi uma certa resistência a tudo dito e feito por eles.
Gente da laia de R.R. Soares, Edir Macedo, Valdemiro Santiago, Silas Malafaia, Estevam Hernandes Filho, Júnior Trovão, Marco Feliciano e tantos outros trambiqueiros me levam a não acreditar na seriedade daquele pessoal.
Que me perdoem os pastores sérios, mas, até que provem o contrário, desconfio da honorabilidade de todos aqueles que se apresentam como ‘pastor’.
É com este sentimento que acompanho o noticiário sobre a nova imunidade tributária para as igrejas proposta ao Congresso Nacional pela chamada ‘bancada da Bíblia’.
Espero estar enganado, mas, ao ler algo sobre isto, além de ter presente a sobrecarga que a isenção fiscal às igrejas representaria aos demais contribuintes, lembro que a atividade religiosa pode funcionar como uma grande lavanderia de dinheiro sujo.
Além de pecado, usar o nome de Deus para iludir a boa fé dos inocentes, usar o Seu nome como biombo para fugir dos impostos devidos pela coletividade é crime e deveria ser tratado como tal.
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