Ontem foi dia de festa para 130 famílias bolsonaristas.
Com efeito, depois de alguns meses no xilindró, aprendendo da pior forma possível que não se deve atentar contra a Democracia, devidamente tornozelados e orientados pelo ministro Alexandre de Moraes a não fazer besteiras, uma reca de pais, mães, filhos, filhas, noivos, noivas, namorados e namoradas foi liberada da Papuda e da Colmeia para responder em liberdade os graves processos que lhes pesam.
Depois de conhecer o inferno, a maioria dos bolsomínions liberados está arrependida e não quer mais saber de rezar para ET, cantar o hino nacional para pneu ou passar dois meses sem tomar banho diante de quartéis.
Uma minoria, no entanto, talvez sem saber que ‘Xandão’ continua atento, está ávida para recomeçar a vida de arruaças, correndo o sério risco de voltar às delícias do sistema penitenciário.
De qualquer forma, embora liberados para responder os processos em liberdade, nenhum dos patriotários pode se considerar inocente ou livre: estão, apenas, vivendo um refrigério que pode ser interrompido a qualquer momento.
De sua parte, a sociedade brasileira espera que o Código Penal seja cumprido e, depois de condenados, os golpistas, depredadores e piratas cumpram longas penas.