É público e notório que Michelle Bolsonaro é uma vitoriosa na difícil carreira de alpinista social em Brasília.
O que muitos duvidam é que, tendo chegado onde chegou, ele continue a manter o comportamento de sempre.
Este fim-de-semana, veio à tona que, para açambarcar as moedas jogadas no pequeno lago diante do Palácio da Alvorada – em comportamento que fere a legislação de proteção ao patrimônio público -, Michelle Bolsonaro mandou drena-lo, matando as carpas ornamentais presenteadas pelo Imperador japonês Hirohito.
Em rachadinha com a primeira-dama, depois de assassinar os peixes, o pastor Francisco de Assis Castelo Branco recolheu as moedas e, segundo disse àqueles que protestaram contra a medida, as encaminhou para uma igreja evangélica.
Se soubesse que cada uma daquelas carpas valem quase R$ 20 mil, ao invés de matá-las, Michelle as teria vendido.
A essa altura dos acontecimentos, há quem diga que a sobrevivência das emas do Palácio da Alvorada à sanha destrutiva de Michelle foi milagrosa.
De qualquer forma, neste episódio, a ex-primeira-dama cometeu dois crimes.
Além de dar destino privado às moedas incorporadas ao patrimônio público, Michelle assassinou as carpas presenteadas pelo Imperador Hirohito – um crime tão grave quanto a destruição do relógio de Dom João VI no Oito de Janeiro.
A cada dia, dou maior razão àqueles que se referem a ex-primeira-dama como ‘bonitinha e ordinária.