Hoje, na sequência das entrevistas que vem fazendo com presidenciáveis, a TV Globo vai se confrontar com Lula e terá a chance de redimir parte da montanha de pecados por ela contraídos, especialmente no período preparatório do golpe de 2016 e por ocasião dos episódios que o renovaram [renovaram o golpe], dando sustentação ao Lawfare que o alijou [alijou Lula] do processo eleitoral de 2018.
Na realidade, com o naufrágio político-eleitoral do PSDB e com a insanidade incontornável do presidente Jair Bolsonaro (o qual, diga-se de passagem, emergiu do descontrole do processo de desmoralização da política e dos políticos bancado pela Globo), não resta à Globo alternativa senão tentar se reconciliar com Lula e, na condição de ‘simpatizante’, tentar se alistar entre aqueles que o ajudaram (ou não o atrapalharam) a retornar ao Palácio do Planalto.
Isto, naturalmente, é mera conjectura. Não sabemos sequer se, apesar da sua largueza de espírito, interessa a Lula uma aproximação com a Globo, cujo DNA é marcado pelo golpismo conservador e pela subserviência interesseira.
De qualquer forma, em poucas horas vamos saber a direção dos ventos que, atualmente, sopram as velas da Globo.
Uma coisa é certa: com Bolsonaro ela não vai jogar.