Em sua sabedoria, referindo-se às mudanças ocorridas na vida, meu pai costumava dizer ‘Nada como um dia atrás do outro’. Fico imaginando quantas vezes ele repetiria aquela frase diante das vira-voltas que estamos assistindo nalgumas searas julgadas intocáveis até pouco.
Ontem, por exemplo, surpreendendo a muitos – em atitude que, por si só, diz muito mais do aquilo escrito nas quatro laudas encaminhadas pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo ao Supremo Tribunal Federal -, a PGR apresentou denúncia contra o senador e ex juíz Sérgio Moro, pedindo a sua prisão por calúnia ao ministro Gilmar Mendes, a quem acusou de ‘venda de sentença’.
Como todos brasileiros com um mínimo de consciência cívica, estou na torcida para que, atendendo à solicitação, o STF julgue, condene e determine a prisão do Marreco de Maringá, mas será uma ironia se, diante de todos os crimes por ele cometidos, Sérgio Moro vá para a merecida jaula apenas por ter maculado a honra de um ministro.
De qualquer forma, como diriam os policiais e juristas que conseguiram condenar Al Capone, pouco importa a acusação, pois o justo e necessário é que o criminoso seja condenado e preso.
Cadeia no Marreco!
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