Ontem, numa decisão já esperada por círculos jurídicos consequentes, o Tribunal Superior Eleitoral proibiu a coligação ‘Pelo Bem do Brasil’ formada pelo PP, Republicanos e PL usar imagens colhidas por ocasião do sequestro das comemorações do Bicentenário da Independência por Jair Bolsonaro na sua propaganda eleitoral.
A decisão do TSE assustou a turma do Capetão, que – habituada a se apropriar das coisas alheias (‘roubaram’ até o verde-amarelo, a bandeira e outros símbolos nacionais sem qualquer reação expressiva) – pensava ter cometido a ‘esperteza do século’ e vem exercendo seu direito de espernear com vigor.
Na realidade, esta ação do TSE é marcada pela timidez, pois ainda não apreciou a ação apresentada pelo partido Novo, que pede a suspensão da aplicação da PEC das Bondades (ou PEC da Compra de Votos, como querem alguns) até a realização das eleições.
Afinal de contas, com o objetivo eleitoral explícito, com a cumplicidade do Congresso Nacional e uma pontinha de irresponsabilidade do STF, o governo Bolsonaro violou leis econômicas e eleitorais para tentar a compra de votos do necessitados e dos motoristas.
Uma coisa é certa: se o Poder Judiciário expurgar todas as ilegalidades que vem usando, a campanha presidencial da coligação ‘Pelo bem do Brasil’ não terá qualquer coisa boa para dizer de Bolsonaro.
Sem as Fakenews e a propaganda das coisa ilegais, restarão apenas as mortes da pandemia, a enorme legião de famintos, de desempregados, de desabrigados, de desalentados, a devastação ambiental, os desastres diplomático, as grosserias, os preconceitos, as imbecilidades, as vergonhas que vem impondo ao País.