‘G’Dausbbah’ é o título de meu único livro de poemas.
O nome se refere ao Senhor das Guerras – um demônio ‘sempre ávido por mais ouro e terras’.
Guardando o afastamento recomendado às observações históricas, ao verificar o panorama das forças envolvidas nas guerras em andamento no Planeta, não há qualquer dúvida de que G’Daubbah reside na Casa Branca, em Washington.
Com efeito, a digital do Tio Sam está presente em todos os grandes conflitos, a começar pelas guerras no Leste Europeu e no Oriente Médio, que contam com largo apoio material dos Estados Unido.
Estudiosos atribuem este gosto por sangue à questões econômicas – são as guerras que fazem a prosperidade da indústria bélica norte-americana – e à questões geopolíticas – é antigo o desejo de hegemonia dos Estados Unidos, cujo sonho é ser reconhecido como uma espécie de ‘sheriff do mundo’.
Ao lado destas interpretações, algumas opiniões enveredam pelo campo espiritual e, sem titubear, abraçam a linha poética levantada em ‘G’Dausbbah’ e se referem aos Estados Unidos como ‘O grande Satã’.
Não vou me meter neste assunto, mas, a julgar pelo envolvimento direto dos Estados Unidos em tudo que não presta, talvez estes tenham razão.
Vale lembrar que os registros históricos apontam que, nos últimos 100 anos, não houve um único dia no qual um soldado norte-americano não tenha disparado, pelo menos, um tiro de arma-de-fogo em território estrangeiro.
Imagine como seria o mundo se, como num passe de mágica, num estalar de dedos, o egoísmo que anima os Estados Unidos fosse substituído pela solidariedade. Quanto tempo a guerra e a fome resistiriam?
Sonhar é preciso!
Que o mundo desista da violência com instrumento de conquista e manutenção do poder!
Que a solidariedade prevaleça sobre o egoísmo!
Que alguém contenha o Grande Satã!
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