O malefício provocado, promovido, associado e inspirado por Jair Bolsonaro parece não ter limites.
Agora, ao tempo que ele [Jair Bolsonaro] aproveita a imunidade válida até 31 de dezembro para preparar a fuga para os Estados Unidos (onde ele pensa que estará a salvo dos processos em andamento na justiça brasileira), os bolsonaristas articulam uma onda de terror capaz de desestabilizar o País e, quem sabe, levar a uma intervenção militar.
No sábado passado, véspera de Natal, ainda impactada com a ação terrorista ocorrida em 12 de dezembro (dia da diplomação de Lula pelo TSE), Brasília foi surpreendida com a notícia de que uma bomba de acionamento remoto fora encontrada num caminhão-tanque que se dirigia ao aeroporto Juscelino Kubitschek, cuja explosão provocaria uma tragédia e destruição sem precedentes na história do Pais.
Desta vez, a polícia foi ágil e, em poucas horas, depois de desmontar o artefato, prendeu o terrorista: o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa – um CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) armado até os dentes, que veio do Pará para participar da agitação no acampamento golpista erguido em frente ao QG do Exército, em Brasília.
Num primeiro depoimento à polícia, o terrorista confessou que o propósito da ação era provocar situação tão calamitosa que justificasse o estado de sítio e não deixasse às Forças Armadas outra alternativa se não a intervenção militar. É evidente que este tal George Washington não agiu sozinho e, se bem conduzida, as investigações do quase-atentado podem desnudar uma articulação golpista de enormes proporções.
Até quando vamos conviver com este tipo de coisa?
Não canso de repetir que os crimes contra a Democracia são mais graves do que os assassinatos e aos golpistas devem ser aplicadas as penas mais duras da legislação.