Não bastasse a presença quase-ostensiva do crime organizado, a profusão de igrejas-pseudo-evangélicas que praticam a mais perniciosa das alienações e, ainda, servir de ninho e estufa para um reduto bolsonarista da pior qualidade, nos últimos dias, o Rio de Janeiro (que continua tão lindo como sempre) também passou a servir temporariamente de base para uma das mais mortíferas máquinas de guerra já construída no Planeta, com a presença de quase sete mil perigosos bandidos armados até os dentes, inclusive com arsenal nuclear.
Com efeito, com a permissão dada pela realização de exercícios conjuntos com a Marinha de Guerra do Brasil no âmbito da Operação Southern Seas 2024, o Tio Sam fez aportar na Baía de Guanabara o porta-aviões nuclear USS George Washington – uma super bargaça impulsionada por dois reatores nucleares, com 332,8 metros de comprimento, capaz de deslocar 104 mil toneladas, tripulação de 6.250 militares armados até os dentes e treinados para causar morte e sofrimento, 90 aviões, um montão de helicópteros e um número impreciso de mísseis balísticos e de cruzeiro municiados com ogivas atômicas.
O interessante é que não se ouve um único pio de protesto da grande mídia ou dos bolsões conservadores e reacionárias espalhados pelo País. Imagino a grita que se ouviria se, ao invés de bandeira norte-americana, o porta-aviões atualmente fundeado em águas brasileiras portasse bandeira da China ou da Rússia.
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