Ao contrário daquilo que a ‘lógica decente’ apontava, o Brasil não continuou a se beneficiar da chance que teve no começo do milênio, quando, em seus dois mandatos presidenciais, Lula provou a facticidade da prosperidade econômica e da felicidade social.
Com efeito, contaminadas pela campanha golpista liderada pela rede Globo e impulsionadas pelos mais vergonhosos estímulos preconceituosos e egoístas, com o suporte de traidores lesa-pátria, as elites baseadas no País seguiram o receituário formulado pelo departamento de justiça dos EUA e, em 2016, destituíram a presidente Dilma Rousseff, aplicando um rude golpe contra a democracia brasileira e abrindo caminho para retrocessos que provocaram um recuo de cinquenta anos na nossa história.
De imediato, sob a batuta do usurpador Michel Temer, o governo golpista abandonou a plataforma escolhida pelo Povo brasileiro e passou a implementar a tal ‘Ponte para o Futuro’ – agenda baseada na proposta derrotada na eleição anterior de índole liberal -, impingindo grandes derrotas ao incipiente Estado de Bem Estar iniciado com Lula. E veio o pior.
O processo político escapou ao controle das forças golpistas e, ao invés do esperado crescimento do PSDB, o País assistiu a emersão da extrema-direita e eleição do despreparado Jair Bolsonaro.
De lá para cá, todos sabem o resultado: além da vergonha internacional decorrente da falta de formação intelectual e moral do presidente Bolsonaro, a adoção desregrada da agenda ultraliberal não produziu resultados econômicos e ressuscitou problemas sociais, inclusive a fome. Pois bem.
No próximo domingo, dia 30/10, o Povo brasileiro terá a chance de reparar o mal perpetrado ao País em 2016, não só recolocando o Pais no trilho da democracia, mas, também, dando nova chance à prosperidade econômica e felicidade social.