Sob as ameaças tão bem representadas pelos acontecimentos do Oito de Janeiro, o Brasil iniciou 2023 com a esperança de voltar ao mundo da luz e sair definitivamente das trevas nas quais foi brutalmente lançado em 2016, com a tomada do poder pelo usurpador Michel Temer, e mergulhado ainda mais durante os últimos quatro anos pelo, agora inelegível, Jair Bolsonaro.
Evidentemente, a extrema-direita permanece ativa e não para de fustigar a bem-aventurança alcançada pelo país com pingos de malquerença e de atraso.
Todo cuidado é pouco! Imagine que, ontem, domingo , dia 09 de julho de 2023, ao se dirigir aos obtusos reunidos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, num tal ‘Encontro Nacional pela Liberdade’ – um ato em defesa da flexibilização do porte e da posse de armas, organizado pelo inexpressivo grupo ‘Pró Armas’ (sim, ainda existe isso) -, o deputado Eduardo Bolsonaro fustigou o Conhecimento, comparando a figura do ‘professor’ com ‘traficantes de droga’.
Ou seja, no entender de Eduardo Bolsonaro – que, diga-se de passagem, é um dos principais porta-vozes da extrema-direita e apologista do negacionismo e da ignorância -, Educação é coisa perniciosa.
Como tem algum tipo de aceitação junto ao público embolhado – que sempre repercute suas palavras como ‘verdade verdadeira – e sendo um claro indicador da obscuridade regente daquilo desejado pela extrema-direita para o Pais, a forma como pensa Eduardo Bolsonaro merece muita atenção. Este pessoal é perigoso e deve, permanentemente, ser vigiado, pois, a qualquer chance, pode tentar recriar um mundo de trevas e comprometer o futuro desejado pelos iluminados para a Humanidade.