A cada dia que passa, vendo a forma como Lula governa e (inclusive pelo contraste) descobrindo as fragilidades públicas e pessoais de Jair Bolsonaro, os bolsonaristas, até mesmo aqueles inseridos em bolhas de desinformação, se desiludem e, em níveis variáveis de consciência, perdem parte do fanatismo observado no quadriênio passado.
O desencanto com Bolsonaro e com as coisas a ele relacionadas é tão grande que, em nítido indicador de retomada da lucidez coletiva, já não se vê qualquer carro exibindo as bandeirinhas do Brasil.
Muito provavelmente, o sentimento nutrido por muitos por Bolsonaro vai se converter em asco quando, divulgando as sobejas provas já reunidas, a Justiça condena-lo por peculato, corrupção e prevaricação.
Ao que parece, a banda conservadora e reacionária no Brasil vai refluir e resumir-se à pequena mancha representada pela extrema-direita, um contingente pequeno, nocivo e barulhento.
Graças a grandeza política de Lula, o Brasil está voltando à normalidade.
Como dizia minha mãe: os cães ladram e a caravana passa.
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